PÂNICO 4

Um filme dentro de outro filme, que por sinal está dentro de outro filme. Incrívelmente criativo, original e com uma grande pitada de comicidade. Como já havia sido divulgado anteriormente, as redes sociais fariam parte de Pânico 4, sim, mas apenas nesta introdução.

A trama traz Sidney de volta a Woodsboro, cidade onde tudo começou (em 1996), Ghostface retorna junto com Sidney, trazendo mais uma leva de assassinatos. Apesar de ser o quarto filme da franquia, em momento algum ele se torna algo do tipo clichê, ou previsível, do contrário, acho que foi o que mais me surpreendeu nesses 15 anos de “Pânico”.

pois é galera o filme surpreende! Pânico 4 apresenta uma franquia que ainda continua boa como os seus antecessores. Apesar dos altos e baixos, o reencontro do trio protagonista vale o ingresso e Wes Craven mostra que ainda sabe dirigir bem as tramas deste quilate.

É bom ter vivido os filmes anteriores para melhor explanar sobre esta quarta parte. Pânico 4 apresenta todos os tópicos que o diretor já abordou antes. Algumas obras satirizadas eram tão ruins que precisavam ser ridicularizadas. Para cabal entendimento das citações vertiginosas, é preciso ao menos conhecer os três filmes anteriores, e, se possível, a premissa dos filmes satirizados. Jogos Mortais, Premonição, A Casa de Cera, Natal Negro e outros tantos remakes, são alvos de críticas. Tramas que iniciaram com argumentos interessantes mas acabaram caindo no ridículo após tantas continuações, algumas delas, sem nexo e discernimento.